sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

"Jamais precisei de um escândalo para crescer em minha carreira"

               
Hoje é tempo de cinema para Emilia Attias (25). Se percebe que ela desfruta do acontecimento. Entrevista extraída da revista Gente. A seu lado está seu fiel companheiro e marido, o Turco Naím Sibara (46), mimando-a, no belíssimo manco do sanjuanino embarque Ullum.

Brilham apaixonadíssimos e cúmplices. Ela busca todo o tempo a opinião de seu marido para saber se a pose que está fazendo a favorece, e ele a incentiva, amigável.


"Sempre as coisas são melhores se ele está comigo", confia Emilia com esse estilo de modelo que nunca abandonou: "Ainda me chamam para desfiles e os faço, porque me fazem sentir bem". Agora seu forte é a atuação:

"Estou feliz apresentando Días de vinilo neste importante Festival da Unasur que se realiza na provincia. O cinema é místico: cada momento de um filme é um fato artístico que fica imortalizado. Este filme fala do amor e a amizade. É uma comédia do mesmo director e roteirista de Todos contra Juan (Gabriel Nesci), com uma história que ironiza desde pontos muito adultos".

-Se te nota muita entusiasmada, Emilia. Quer encaminhar definitivamente sua carreira no cinema? 
-Estou muito feliz com o resultado deste trabalho, rodeada de atores geniais e com um bom texto. A isso se soma a banda de música -inédita para um filme argentino-, com temas de Queen, Phil Collins, Rod Stewart. O cinema te dá um tempo de composição do personagem que a TV não permite. Mas não me renego dela: me deu o amor infinito do público. Isso não tem preço. DANÇAR, CANTAR, ATUAR.

Embora a carreira de Emilia tenha começado desde muito cedo andando entre passarelas, a popularidade deu seu elogiado passo por Bailando por un Sueño. "Amo dançar. Minha mãe diz que ainda não sabia dizer uma palavra e já andava pela casa movendo as perninhas ao ritmo da música", conta graciosa.

-Você se juntaria novamente a um Bailando, considerando que há novas regras mediáticas em jogo nesse show? 
-Acho difícil, essencialmente porque não aceitaria essas novas regras. Jamais precisei de um escândalo para crescer em minha carreira. Não gosto da agressão. Acho que em meu passo pelo programa tive a oportunidade de me mostrar tal como sou.

-Nem todos conseguem fazer com que a atenção se centralize em seu talento. 
-Cada um controla a carreira como quer ou como pode. Eu me esforço muitíssimo para me formar como uma artista cada dia mais completa. Estudei canto, teatro, piano, e continuo me aperfeiçoando. Quero que se alguém pensar em me convocar, possa estar á altura de uma exigência cada vez mais elevada.

-E o que passaria se entre essas convocações chegasse uma proposta para você subir novamente a um cenário como vedette? 
-Já o fiz em seu momento (em 2005 trabalhou em Inolvidable, junto a Miguel Angel Cherutti e Reina Reech, na temporada de Mar de! Plata). Me divertiu, mas não o repetiria. Com meus 25 anos me sinto orgulhosa de ter uma carreira que durou muitas experiências, mas precisamente gosto de me desafiar e ir dando passos diferentes. A gente se cansa de te ver em um só lugar. A verdade é que todos meus futuros projetos estão centrados na atuação.

-Te veremos em breve na televisão?
-Sim! Logo se estreará em algum dos canais ao ar uma minissérie de oito capítulos, que gravei para Azteca Films. Se chama Vientos del Sur e trata sobre a vida na Patagonia nos anos 30. Trabalheu junto a Gabriel Corrado, Roberto Vallejos, Marcela Ruiz, Tomás Fonzi, Maité Zumelzú... e também meu maridinho, que surpreende com um papel muito dramático.

-Com o Turco têm projetos de trabalhar juntos? 
-Vários! Entre eles, um filme à espera de financiação no INCAA. O trailer foi filmado próximo daqui, em Ischigualasto (o Valle cicla Luna, e foi ideia de ambos dirigida por Alejandro Angelini. ANGEL ENAMORADO (Anjo apaixonado).

"Meu passo por Casi Angeles me permitiu chegar ao coraçãozinho de muitas criançass, e se agora ocupo um lugar especial para eles, me enche de felicidade", reflete a atriz a respeito do carinho de seus fãs.

-E o amor do Turco, seu marido, como está? 
-Seria impossível responder algo em particular. Poderia sintetizar nesse o companheirismo que temos, onde um está para o outro incondicionalmente, e além disso aproveitado. Nosso momento se dá nas noites, cozinhando juntos. Ele faz uns ceviches maravilhosos... Surfou desde os dezesseis anos e recorreu grande parte das costas pacíficas... Conhece segredos culinários que eu celebro!

-A casa que construiram, você fantasea com um filho junto ao Turco? 
-As crianças já vão chegar, claro! Veja, o Turco e eu estamos em um momento muito parecido de nossas vidas. Não há diferenças de idade, porque nos encontramos na mesma sintônia. Ele não tinha filhos, não havia se casado... Portanto, os projetos são similares. Mas não nos apressamos.... Vamos desfrutando cada etapa deste caminhar juntos e apaixonadíssimos. 

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